Continuidade do Projeto “A práxis educacional: educação, subjetividade e cultura” voltado aos docentes da UFSC Curitibanos
Atentos à importância da relação professor-estudante para o processo formativo e reconhecendo o lugar social da educação, deu-se início ao projeto “A práxis educacional: educação, subjetividade e cultura” com o grupo docente da UFSC do Campus de Curitibanos.Este projeto pretende instituir encontros mensais com o grupo docente para a partilha sobre as experiências e desafios dos professores com os estudantes, a instituição e a sociedade, visando encontrar alternativas para os problemas enfrentados.
Registro de um círculo de cultura no Gama/DF (1963) com a presença de Paulo Freire, onde um alfabetizando carregando o filho, verbaliza e mostra sua descoberta – TU JÁ LÊ – no uso dos “pedaços” (sílabas) da palavra TIJOLO.
Nesses encontros, há a busca por vencer o falso reducionismo psicologista – no qual o estudante, assim como o professor, é individualmente culpabilizado pelo “fracasso” educacional –, ou o sociologista – em que o estudante, também, o professor, é desresponsabilizado e entendido como um mero receptáculo passivo do meio que o circunda e o constitui.
O coordenador do projeto, Lucas Emmanoel, Psicólogo Educacional da UFSC Curitibanos, convida o grupo docente da instituição para pensar, juntos, sobre este projeto que perpassará as várias dimensões da educação, como: relação professor-estudante; didática; sofrimento psíquico; transmissão do conhecimento; avaliação; pesquisa; função social da Universidade, dentre outras.
“Para além da técnica, da informação, do academicismo, pretendemos refletir sobre orientação ética que engendra a prática docente, o que nos conduz a pensar: para qual projeto civilizatório estamos colaborando? Theodor Adorno, em Educação e Emancipação (1995) é categórico: “A exigência que Auschwitz não se repita é a primeira de todas para a educação” (p.119)[1]. E assim, seguimos a orientação do Plano de Desenvolvimento Institucional de 2015-2019, da UFSC, que tem por missão “produzir, sistematizar e socializar o saber filosófico, científico, artístico e tecnológico, ampliando e aprofundando a formação do ser humano para o exercício profissional, a reflexão crítica, a solidariedade nacional e internacional, na perspectiva da construção de uma sociedade justa e democrática e na defesa da qualidade da vida” (p.22)[2]“, afirma o coordenador do projeto, Lucas Emmanoel, psicólogo educacional do Campus.
Esse projeto acontece mensalmente. Mais informações entrar em contato com a coordenação do projeto: 
SINTER UFSC
