Maio do Trabalhador | Cristhiane
Em homenagem aos(as) trabalhadores(as) do nosso Campus, a UFSC Curitibanos compartilhará todas as quintas-feiras do mês de maio relatos da trajetória profissional daqueles(as) que constroem cotidianamente nossa universidade!
Cristhiane Martins Lima Kreusch | Bibliotecária Documentalista
Nem tudo são flores no caminho do jovem trabalhador brasileiro. Principalmente quando as oportunidades se tornam cada vez mais escassas nos grandes centros urbanos. Como filha de servidor público estadual e de uma operária do Distrito Industrial de Manaus, desde cedo aprendi que o trabalho dignifica o homem e que só poderia realizar meus sonhos materiais através do suor do meu próprio rosto.
Meu relato como trabalhadora começa na metade do ano de 2001, mais precisamente no mês de setembro, quando iniciei meu primeiro emprego como estagiária no estacionamento do Amazonas Shopping através de um convênio com a Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Nossa atividade era orientar os clientes do shopping sobre o serviço de estacionamento pago, algo novo na época, para que através dos universitários pudessem sensibilizar a população para mais uma taxa a ser paga.
Depois dessa experiência, no ano de 2002, atuei como estagiária do Centro de Documentação de Imagens da Amazônia na Rede de TV Amazônica, afiliada da Rede Globo. Após dois anos fui contratada pela emissora. Em outubro de 2006, já como bacharel em Biblioteconomia, prestei concurso público para a UFAM, no Campus de Humaitá, sul do Amazonas. Fui aprovada e em 18 de julho de 2007, no meu aniversário de 25 anos, tomei posse como Servidora Pública Federal. Desde então, procuro atuar no serviço público cumprindo de forma adequada e com a consciência de que meu patrão é o usuário e que toda a população, do mais rico ao mais pobre, paga meu salário, então minha responsabilidade com a sociedade torna-se bem maior.
Em 2017 participei do processo de redistribuição da UFSC para atuar no Campus de Curitibanos e em janeiro de 2018 iniciei minhas atividades como bibliotecária no CCR/UFSC. Acredito que com o meu trabalho, como mediadora da informação, eu possa estar contribuindo de forma digna para o progresso do meu país e, por conseguinte da humanidade.






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